So how can anybody say, They know how I feel

 

Tinha excelentes referências desde filme francês. Foi o segundo filme mais visto de sempre em França (apenas suplantado pelo hilariante "Bem vindos ao Norte" do Dany Boon) e tinha no seu elenco o François Cluzet (não me recordo de ter visto um desempenho do François Cluzet que não tenha gostado e este suplanta todos os anteriores).

 

Este "Intouchables" (em Portugal com o título "Amigos Improváveis") baseia-se na história verídica da amizade entre um tetraplégico (Cluzet) e um senegalês (Omar Sy) dos desafortunados subúrbios parisienses que sem saber bem como é contratado para cuidar do milionário que se encontra paralisado do pescoço para baixo.

 

A dificuldade de inserção do africano do meio pobre na alta sociedade, a lidar dia-a-dia com os problemas físicos e psicológicos do milionário e a relação de ambos com as suas famílias preenchem as quase duas horas de filme. Sempre realizado com a qualidade que os filmes franceses de nova geração nos habituaram.

 

Pecando talvez pela ausência de mais momentos dramáticos (mas provavelmente essa nem era a intenção do realizador) o filme acaba por ser muito mais uma comédia com os tais salpicos que tentam ir mais fundo que um drama.

 

Se pretendem um filme que vos mostra o lado positivo da vida e que vos arranca boas gargalhadas aqui está uma boa aposta... e mais uma vez a interpretação de Cluzet... Excelente.

 

publicado por Ricardo às 10:39 | link do post
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publicado por Ricardo às 10:14 | link do post
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Brandon  (Michael Fassbender) é um viciado em sexo. De todo o tipo. Frequenta prostitutas. Frequenta sites pornográficos. Tem uma monstruosa colecção de revistas pornográficas e nem o disco rígido do seu computador de trabalho escapa às suas perversões.

 

O filme conta um excerto da vida de Brandon. A sua relação com o trabalho e os colegas do mesmo. A sua forte relação com a irmã Sissy (Carey Mulligan a jovem que vimos brilhar em “An Education”) . A sua forte relação com a doença que o aflige. A tentativa de a ultrapassar. Os avanços e os recuos. No fundo “Shame” é uma viagem ao cérebro de um homem perturbado que vive sozinho num apartamento em Nova Iorque.

 

“Shame” é porventura uma das mais brilhantes interpretações que vi de um actor nos últimos tempos. Fassbender está brilhante. E a forma como Steve McQueen realiza o filme é também brutal .

 

Qual o problema de “Shame” ? Tem cenas excessivamente provocadoras para as quais as mentes mais sensíveis podem não estar preparadas. Não é aquele tipo de filme que se queira levar a nova namorada para impressionar ou os pais (curiosamente à hora que o vi, o cinema tinha muitos casais de cabelo branco… o que me deixa um pouco preocupado acerca da nossa realidade social).

 

Penso que não havia necessidade (sim nesse exacto tom) de alguns momentos em que o filme dispara para uma quase pornografia… no entanto, e se já estiverem prevenidos para tal, é um filme que vale a pena ver.

 

São 2 desempenhos brilhantes e um realizador com um enorme talento. E isso vale o bilhete… mesmo que por vezes nos interroguemos  se seria necessário ir tão longe…

publicado por Ricardo às 10:27 | link do post
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publicado por Ricardo às 14:32 | link do post
publicado por Ricardo às 10:41 | link do post

Tinha boas referências acerca deste filme e a bem da verdade não saíram completamente frustradas. É interessante conseguir através de um tema tão delicado como o Cancro conseguir realizar um drama / comédia negra com positivismo. Além disso as interpretações são boas. Joseph Gordon-Levitt (Inception) é a personagem principal e  o impagável Seth Rogen o seu melhor amigo (Zack and Miri Make a Porno) com porventura a mais bem conseguida interpretação. Depois em segundo plano a menina do "Up in the Air" (Anna Kendrick) e a veterana Angelica Huston.

O elenco é simpático e o argumento é bem conseguido. Onde falha? Na facilidade com que se adivinham os próximos passos de toda a história e aí perde um pouco.

São também deliciosas as referências que as duas principais personagens trocam de personalidades musicais ou do cinema. Dá sempre aquele "toque" da piada mais inteligente que por vezes estes filmes perdem.

Um filme engraçado para uma temática dificil. Talvez essa seja realmente a sua mais valia.

publicado por Ricardo às 12:11 | link do post
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publicado por Ricardo às 15:19 | link do post
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publicado por Ricardo às 20:51 | link do post

publicado por Ricardo às 13:59 | link do post
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publicado por Ricardo às 10:52 | link do post
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